A posse de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos, está ocorrendo hoje 20 de janeiro de 2025, desde as 8 horas da manhã. Marcando seu retorno à Casa Branca após um primeiro mandato de 2017 a 2021. A cerimônia foi realizada na Rotunda do Capitólio, em Washington, D.C., devido a condições climáticas adversas.
O evento reúne diversas personalidades, como os líderes ultranacionalistas e populistas Javier Milei, Giorgia Meloni, Nayib Bukele, Viktor Orbán, Nigel Farage, Eric Zemmour, Tino Chrupalla e Santiago Abascal, que, unidos por uma visão comum, defendem o populismo e demonstram um desdém pelo progresso social. Esses líderes, cada um com suas particularidades políticas, compartilham um foco em políticas nacionalistas e uma retórica de combate ao que chamam de “globalismo” e “progressismo”. Em vez de focar na integração global, suas agendas incluem o fortalecimento das fronteiras nacionais, uma retórica agressiva contra a imigração e a promoção de uma identidade nacional mais fechada e conservadora.
Esse encontro de líderes ultranacionalistas e populistas é emblemático não apenas para os Estados Unidos, mas também para o cenário global, já que o populismo e o ultranacionalismo têm ganhado força em diversas partes do mundo. Com isso, há um movimento crescente de resistência às políticas progressistas, muitas vezes associadas à defesa dos direitos civis, justiça social e igualdade. A presença de figuras como Trump e seus aliados internacionais sugere que o populismo continuará a ser uma força significativa no cenário político global, com impacto direto nas relações internacionais, nas políticas internas de cada país e nas questões sociais e econômicas.
Este evento de posse, portanto, não é apenas uma cerimônia de transição de poder nos Estados Unidos, mas um reflexo das mudanças políticas globais, que seguem moldando o rumo do mundo contemporâneo. O alinhamento de Trump com esses líderes populistas reforça a ideia de uma agenda comum que desafia o status quo político e social, trazendo consigo novas dinâmicas para as relações internacionais e o futuro das democracias ocidentais.