Eddie Jordan, ex-proprietário de equipe de Fórmula 1, comentarista de televisão e empresário, faleceu aos 76 anos devido a um câncer de próstata e bexiga. Ele morreu na Cidade do Cabo, cercado por sua família.
Conhecido por seu caráter extrovertido, Jordan fundou a equipe Jordan Grand Prix, que competiu na Fórmula 1 entre 1991 e 2005. Durante esse período, a equipe conquistou quatro vitórias e desempenhou um papel crucial no lançamento da carreira de Michael Schumacher, oferecendo-lhe sua estreia na F1 em 1991.
Além de Schumacher, a equipe de Jordan também foi responsável por dar oportunidades a outros pilotos talentosos, como Damon Hill e Ralf Schumacher. A vitória de Hill no Grande Prêmio da Bélgica de 1998 e a de Giancarlo Fisichella no Brasil em 2003 estão entre os momentos mais memoráveis da equipe.
Após vender sua equipe em 2005, Jordan continuou a influenciar o mundo do automobilismo como comentarista para a BBC Sport e Channel 4, sendo reconhecido por suas opiniões perspicazes e personalidade vibrante.
Em dezembro de 2024, Jordan revelou publicamente seu diagnóstico de câncer agressivo de próstata e bexiga, que havia se espalhado para a coluna e a pelve. Ele incentivou os fãs a realizarem exames de rotina, enfatizando a importância da detecção precoce.
Sua morte representa uma perda significativa para o mundo do automobilismo. Ken Doherty, amigo próximo e campeão mundial de snooker, descreveu Jordan como “um dos grandes do esporte irlandês”.
Eddie Jordan deixa um legado duradouro na Fórmula 1, sendo lembrado não apenas por suas contribuições ao esporte, mas também por seu espírito indomável e entusiasmo contagiante.
